VOLTAR

, Futebol Feminino

15.12.2016

Postado por Jéssica Mendes

Final antecipada?

Tomara. Brasil e Itália, os finalistas da Copa Caixa 2016, fizeram ontem uma partida em tom de treino de luxo, – ok, talvez seja exagero meu, já que além do jogo ali, propriamente dito, outras questões estavam envolvidas, como por exemplo, se preservar para a final, domingo, dia 18, às 18h45, na Arena Amazônia.

Lucas Figueiredo

Lucas Figueiredo

O placar foi 3×1 Brasil, com gols de Andressinha, Debinha e um contra. Entramos com time misto, afinal por que correr riscos de lesões ou desgastar todo o time ou ainda, por que não avaliar o desempenho das que muitas vezes ocupam o banco de reservas? Ontem o jogo era para isso. As italianas entraram nessa vibe também. Havia ali uma disputa entre dois times que sequer levaram gols ao longo do torneio e que faziam uma pré-final, possivelmente numa tentativa de reconhecer território, e como é de se esperar em uma situação dessa, a Azurra, não se mostrou, soou enigmática. Entraram focadas na marcação (e na bateção, diga-se de passagem), apostando em contra-ataques.

Não só de bonanças se vive o mistão, uma consequência natural desse tipo de escalação é o desentrosamento, observado principalmente no início da partida. Mas ainda assim, procuramos mais o jogo, após as entradas de Tamires e Debinha o negócio melhorou. Bia e Andressinha estão soltas, jogando leve, o Brasil está ousado. Ontem foram umas três tentativas de bicicleta dentro da pequena área, uma média altíssima para uma partida de futebol no Brasil, que quando há uma investida nesse tipo de lance é muito. Formiga parece que não tem um par de pulmões, tem uma meia dúzia.

A Itália pouco foi ao gol brasileiro, Bárbara não teve muito trabalho, seu lance mais capital foi em cobrança de pênalti ainda no primeiro tempo. Pênalti é técnica, claro, mas é muita sorte também, entretanto, nossa guarda-redes saiu mal no lance, errou o tempo e caiu para o lado oposto à cobrança. Nossa goleira gosta de emoções fortes, tem umas saídas de bola que chega a dar arrepio.

Bem, continuamos 100% e confiantes. Domingo é a primeira decisão, dentre muitas que virão, de uma nova era no futebol feminino brasileiro. Para levarmos o caneco um empate basta. Obs: O regulamento desse torneio é esquisitíssimo.

Vamos Brasil! Cheirinho de hepta.

Lucas Figueiredo

Lucas Figueiredo

A Bola que Pariu