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, Futebol Feminino

30.03.2017

Postado por Raisa Rocha

Mulheres do Futebol: Tatiele Silveira

A ex-jogadora e treinadora já emprestou seu conhecimento à CBF, auxiliando na preparação da Seleção Feminina Sub-17, e hoje tem a responsabilidade de preparar as gurias coloradas na retomada do Sport Clube Internacional ao futebol feminino.

Determinada a mudar os rumos da modalidade, aberta e de fala solta, Tati nos explica sobre o projeto e o porque acredita que agora é a hora do futebol feminino no Rio Grande do Sul e no Brasil.

Tatiele Divulgação DKF Comunicação1

DKF Comunicação

Temos notado que está havendo um grande investimento por parte do Internacional com o projeto. Como tem sido isso?

A proposta que o Inter nos trouxe, a partir desse ano, é de reestruturar o departamento que já existiu e que teve uma grande força em dois momentos: nos anos 80, quando ele surgiu, e por volta de 96 a 2004, quando eu joguei no clube e quando também teve uma nova ascensão, mas que também acabou por política. E estes foram anos vitoriosos dentro do clube, tínhamos um departamento e tudo dentro da academia de futebol…

A ideia agora é de reativar esse departamento só que de uma maneira que se torne autossustentável, que não seja como dizem por aí, que “o futebol feminino é apenas um custo, não vende jogadoras”. Claro que é diferente, hoje vemos o pessoal investindo em crianças, em meninos, e já querendo vender, coisa que com a jogadora ainda não acontece.

Nós pensamos que, por outro lado, pode-se ter uma renda com o futebol feminino com produtos pra mulheres e até mesmo as sócias, com um percentual. Todas as mulheres que se associarem ao Inter darão um percentual para o futebol feminino. São vários canais com uma renda destinada para que não saia do caixa do clube, que investe um valor para reiniciar o departamento. Existem ações dentro do marketing, das sócias e da escolinha de futebol, por exemplo. São coisas que estão sendo criadas para que o futebol feminino não seja de uma gestão, mas que seja do clube, independente da presidência, e para que consiga se manter de uma maneira própria dentro da instituição.

E tudo surgiu muito rápido e com estratégias interessantes.

É um projeto muito forte o qual esperávamos por uma oportunidade para apresentar e dar continuidade da maneira que achávamos que daria um reconhecimento para as meninas.

Pela parceria da escola da Duda com o Inter, hoje nós temos meninas de 07 a 17 anos em treinamento dentro da escolinha do clube, da base. E a criação das seleções e do grupo adulto são o projeto que sempre quisemos. Essa ideia sempre esteve com a gente e conseguimos colocar no papel e apresentar para o clube pra que acontecesse de uma maneira mais rápida, poque o clube precisava se adequar às novas leis, da Conmebol e o ProFut, que vieram com força.

E quando se unificaram as duas ideias, a ascensão foi rápida. E, claro, pela receptividade do clube e da nova gestão de colocar uma diretoria ligada conosco pensando no futebol feminino. Isso é importante.

É um projeto bastante ambicioso. Como é a sensação de estar com ele desde o início?

Pra mim, é extremamente prazeroso fazer parte desse início, pois fui atleta e agora retorno ao clube como treinadora. É muito gratificante e uma responsabilidade muito grande de fazer acontecer as coisas pra essa nova geração.

Em Canoas (na escolinha da Duda), hoje em dia, há um número muito maior de meninas jogando e vimos pela peneira, onde fizemos uma avaliação com 704 meninas. Esperávamos que seria um número alto, mas não tão alto, então foi uma surpresa maravilhosa. Foram várias categorias, a sub-15, 17 e o adulto. Sabermos da grande quantidade de meninas que querem representar o clube foi fantástico.

Temos espaço pra isso, temos público e conseguimos mostrar isso pra direção e para quem pensa que o futebol feminino não tem um público. Como não? Tínhamos ali 700 famílias, é um número alto e que tende a crescer.

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Hoje, socialmente falando, estamos vivendo uma era de novo feminismo no mundo todo e em todas as áreas. Você acha que há uma ligação e que é o momento da mulher no futebol?

Acho que todos esses movimentos ajudam a abrir portas, quebrar tabus e paradigmas dentro do gênero, principalmente. Acho que a força dessas mulheres que vêm lutando há tanto tempo está cada vez mais em evidência. Vemos que o respeito em outras profissões está cada vez maior. Isso acaba indo também para o lado esportivo, não somente no futebol, mas em todas as outras áreas onde as mulheres sofreram muito com a repressão do “não pode, isso é de homem”. Estamos no país do futebol e ele sempre foi muito masculino, mas hoje já se conseguem ter discussões abertas e debates com mulheres dentro do futebol.

Não é querer medir forças, mas sim um lugar onde a mulher também se qualifique dentro da sua área, que se possa comparar currículos. E isso hoje estamos vendo no futebol. Eu tenho a licença B da CBF. Fui atrás, me qualifiquei, e fui extremamente bem recebida em todos os cursos que fiz. Então a ideia é essa, de que agora abram as portas pra gente mostrar o nosso trabalho e, pelo menos dentro do Inter, isso já está acontecendo. Temos a Duda como diretora, eu como treinadora, a Professora Suelen Ramos que é a preparadora física, e cada vez mais estamos agregando as mulheres à nossa realidade do dia a dia, na prática.

Como foi a sua transição de jogadora pra treinadora? Você sempre esteve perto da modalidade?

Quando atleta, eu tive grandes treinadores, que ajudaram muito na formação. Eu sempre fui muito curiosa, de pegar a prancheta do treinador e ficar brincando. Procurei a faculdade de Educação Física por jogar e gostar muito de esporte.

Tive a oportunidade de trabalhar dentro do Inter, na escolinha feminina, quando eu ainda jogava. E essa abertura de estágio dentro do futebol foi me levando a pensar “por que eu não posso, quando parar de jogar, continuar tendo essa emoção e essa vibração que temos no futebol, fora das quatro linhas?”. Então, fui buscando mais conhecimento, conversando com um e outro, procurando estágios em escolinhas masculinas, femininas, buscando qualificação e esse up, pois achava carente o lado de mulheres trabalhando com as meninas. Foi um desafio que me instigou a querer aprender e saber mais.

Eu nunca tive uma treinadora mulher e pensava “poxa, porque eu não posso ser uma treinadora também?”. É um espaço aberto pra profissionais, principalmente para ex-atletas, não tem como dar errado passar a sua experiência agregada com a parte teórica. Quanto a treinamentos, o futebol feminino é igual ao masculino. O tipo e a maneira de treino e de ensinar não mudam, o que muda é o tratamento com as meninas, elas precisam de algo um pouquinho diferente. Às vezes é na maneira que você fala com a atleta; uma tem que ser mais firme, outra tem que ser mais tranquila e temos mais essa intuição.

E essa é a ideia: tentar trazer a realidade do nosso dia-a-dia como mulher para a maneira como se conduz as meninas. E os homens ajudam, claro, dentro da nossa comissão nós temos homens também, como o preparador de goleiros e o auxiliar. É um meio termo, um ajuda o outro.

Tatiele Kelly Bandeira DKF Comunicação1

Tatiele Kelly Bandeira/DKF Comunicação

Ainda sobre o projeto, ele traz profissionais bem jovens, com novas ideias, novos parâmetros… E é legal ver isso a forma como isto está acontecendo no Sul, como sempre, um clube faz e o outro também.

Acho que o fato dos dois clubes retomarem foi sensacional, porque é a rivalidade GreNal. O Grêmio está de parabéns pelo momento e têm seu o planejamento. Nós pensamos que ainda não era o momento certo, até por ter que criar uma equipe muito rápido e não fazia parte do nosso planejamento a longo prazo.

A ideia é que nós consigamos montar uma equipe agora e dar a oportunidade para as nossas meninas da base. Então, criamos uma seleção sub-15 e uma sub-17 pra termos já a projeção e o progresso da atleta dentro do nosso clube, da nossa organização.

E, com certeza, nós queremos daqui dois ou três anos ter uma das melhores equipes do Brasil. Aí sim, disputando os campeonatos nacionais, buscando a nossa vaga passo a passo. Hoje, o nosso objetivo maior é ser o Campeão Gaúcho no segundo semestre e todo o planejamento é para ter uma equipe forte nessa primeira competição oficial e brigar pelo título. Sabemos que é muito difícil, que terão muitas equipes qualificadas, até mesmo o Grêmio, que já tem um time experiente. Nós temos um time jovem, desde a comissão técnica até às atletas. O nosso grupo será de praticamente 50% do sub-20, pra termos essa renovação. Claro que trazemos meninas de fora, isso é natural, é preciso cobrir as carências do grupo, mas a ideia é que gradativamente consigamos ter um aproveitamento de muitas meninas da base.

O nosso pensamento é de conseguir fazer um grupo jovem, mas comprometido e engajado com nosso projeto.

Estive comparando os sites. No do Grêmio ainda não há uma área específica e no do Inter já há uma categoria de futebol feminino.

Confesso que não sei direito o que está lá, mas sei que já temos e que terá em breve uma sessão de fotos. Todas elas terão um contrato, as menores terão um de formação e as mais velhas terão um de parceria com o clube. As meninas que estiverem com a gente terão alguns benefícios e isso tudo vai ser juridicamente alinhado, exatamente para ser uma coisa duradoura. Para ficar bom para atleta e para o clube.

A maior intenção é a de ver a modalidade crescer. O meu engajamento hoje é em dar uma oportunidade que eu não tive quando jogava. Eu sou a treinadora da equipe adulta e também dou treino na escolinha, nos sub-7, 10, 15 e 17. Só o adulto treina todos os dias, as outras categorias treinam duas vezes por semana e encaixamos os horários, pois é a mesma comissão técnica a do adulto e a da promoção.

Meu maior desejo é ver minhas atletas do sub-15 e 17 chegando no adulto, representando o clube de uma maneira profissional. Imagina que legal! Uma coisa que eu não tive ela vai ter daqui dois ou três anos e eu que estarei as preparando! Meu desejo maior é que isso aconteça.

Imagino que vocês todos estejam muito empolgados. Pelos vídeos, ouvindo as falas das meninas, é emocionante a alegria delas dizendo “poxa, eu quero fazer isso todo dia, eu quero fazer isso pelo resto da minha vida”. Eu também, quando criança, fazia escolinha com meninos, machuquei meu joelho e fiquei só na arquibancada mesmo (risos)…

Todas as entrevistas que fizemos, na apresentação geral, foram sobre “a realização de um sonho, tudo o que eu sempre quis”. Elas estão largando tudo para viverem esse momento, tem menina que trabalha e está trocando o horário no trabalho ou que mora em outra cidade e está vindo morar em Porto Alegre. Porque elas esperaram, tanto como nós, já que desde 2004 não existia o futebol feminino. É bastante tempo, são 13 anos, e poxa, conseguir voltar e proporcionar essa realização de um sonho é pra mim extremamente gratificante e eu fico muito feliz.

Eu já joguei no clube e tive oportunidade de jogar Campeonato Brasileiro, Copa Sul, várias competições importantes e nada melhor que tu botar o fardamento de um clube com uma das maiores torcidas do Brasil, com a estrutura que o Inter tem e poder falar “sou jogadora, sou profissional de um grande clube”. E elas esperaram por muitos anos.

Peneira Ronaldo Bernardi Ag. RBS

Peneira – Ronaldo Bernardi/Ag. RBS

Vocês estão investindo muito na ideia de ser “de colorada para colorada”, falando com todas as letras “venham, gurias coloradas, venham pra cá” e isso é muito legal, porque é disso o que se trata – de chegar no coração, de chegar na torcida.

A nossa intenção é ter a torcida ajudando o departamento a se manter, trazer a torcedora, que ela se associe. Há vários tipos de planos para sócios, no mínimo plano que ela ou os homens se associem, terá a contribuição para o futebol feminino.

A torcida do Internacional é grandiosa, são milhões de pessoas torcendo, apaixonadas. É claro que as portas estarão sempre abertas para todas as meninas, não interessa se ela é paulista, se torce para o Corinthians, o Palmeiras… isso nunca vai ser critério de avaliação na nossa atividade diária, o que importa é a qualidade técnica. A força que pedimos dessa torcida apaixonada é para manter o departamento sólido por muito tempo.

Um pouco da sua trajetória.

Eu já trabalhei no Grêmio com futebol feminino por 5 anos, de 2009 a 2013, só que na época não tinha esse caráter profissional. Eu desenvolvi um projeto de escolinha que teve um grande sucesso, foi muito bacana, as direções pelas quais eu passei deram apoio, mas não tinha a parte competitiva, era uma carência. Em 2013 eu saí do Grêmio para ir para os Estados Unidos, trabalhei em Soccer Academys até 2015. Em 2016, recebi o convite do professor Luiz Ribeiro para ser auxiliar da Seleção Brasileira sub-17 no Mundial da categoria, o que culminou com este retorno do Inter. E nada melhor do que voltar de uma maneira diferente, competitiva, com a reativação desse departamento.

Na Bola que Pariu, temos recebido uma resposta interessante e até mesmo surpreendente do público (com o futebol feminino). Digo surpresa porque nos acostumamos com o discurso de que ninguém gosta e ninguém quer…

Claro que barreiras ainda teremos, isto é obvio, o futebol é culturalmente para o brasileiro um negócio dos homens. O que eu acho é que hoje, as pessoas que não estavam acostumadas a ver o futebol feminino quando olham um jogo falam “mas essa mulher joga muito bem”! Porque estão acostumados com aquela mentalidade de 20 anos atrás, onde as meninas não treinavam, não tinham uma comissão técnica trabalhando por elas, ensinando, corrigindo… e agora é uma realidade totalmente diferente e essa obrigatoriedade fez os clubes olharem com outros olhos e darem esse subsídio. Até o torcedor ficou surpreendido. Nós sabemos que sempre jogamos bem, quem é meio leigo dentro da modalidade é que se surpreendeu.

Antigamente, qualquer um podia ser treinador no futebol feminino. Não precisava ser um educador físico, era quem gostava e quem podia ajudar. Hoje, principalmente nas equipes que já competem, todos já têm uma comissão técnica organizada. E aqui, dentro do Inter, a Duda tem formação, a preparadora física tem formação, eu tenho formação e nossos dois meninos estão finalizando a faculdade – o preparador de goleiros e o auxiliar. Todos sabem do que estão falando.

O futebol hoje gira em torno de compactação, posse de bola e muita coletividade. Tu acha que o caminho para o feminino também é esse ou ainda é outro estágio?

Não, eu tenho certeza. Na maneira de jogar, não difere entre masculino e feminino, a carência antes era desse profissional ensinando, cobrando e corrigindo. A Emily Lima à frente da Seleção Brasileira é uma referência para nós, porque ela é uma ex-atleta que buscou formação, que estudou e está engajada nas novas tendências.

Eu penso que aprendemos com grandes nomes. Claro que eu vou buscar artigos do Mourinho, do Guardiola, do Tite. Eu assisto os jogos do Zago no Internacional, do Renato no Grêmio, vejo os clássicos do país, o Eduardo (Baptista), o Dorival, o Roger Machado… que são treinadores com uma bagagem teórica e quando você começa a estudar você também começa a identificar no jogo, isso é muito bacana.

Já vimos na estreia dela (Emily), no Torneio Internacional em Manaus, uma outra cara da seleção, totalmente diferente. Ela é muito aberta, fala que “o curso é importante, tem que olhar futebol, tem que ser curiosa, tem que estudar”. Ela nos instiga a isso e nos mostra na prática. Agora temos uma outra convocação para o amistoso contra a Bolívia e certamente veremos muita coisa boa de novo. A trajetória dela é um exemplo para todas nós treinadoras.

Tatiele Arquivo Pessoal

Arquivo pessoal

Falamos muito em legado da Copa e vimos que não sobrou muita coisa… mas, talvez, o grande legado desse momento tenha sido o das Olimpíadas, para o futebol feminino, pois foi ali que a coisa apareceu, deu um estalo na cabeça do brasileiro e começaram a acontecer coisas que esperávamos.

A Copa proporcionou novos estádios, novas estruturas, mas para a nossa realidade, na modalidade do futebol feminino, a Olimpíada foi muito mais relevante. Ver as jogadoras de pertinho, jogando dentro de seu território… e o mais importante foi ver o engajamento delas em tentar mudar a realidade no Brasil.

Na Seleção Brasileira as meninas já estão todas na Europa e nos Estados Unidos, vivem disso, têm bons salários, mas elas não pensam só nelas. Essa foi uma mensagem que a Marta e a Formiga deixaram em entrevistas emocionadas ao final dos jogos, tanto nas vitórias como nas derrotas. “Acreditem no futebol feminino, não desistam das meninas”, foi algo que elas frisaram muito, buscando a mídia para mostrar algo não só sobre elas, que já são grandes atletas. A mensagem de “eu estou na Europa, mas a menina daqui precisa, o futebol feminino daqui precisa” de repente foi um estopim, junto com a lei da obrigatoriedade, que foi importante. Essas duas coisas culminaram nesse novo start do futebol feminino no Brasil.

Fico feliz em falar contigo e com a Patrícia (técnica do Grêmio), pois as meninas aqui de SP já tem outra realidade um pouco diferente. Por outro lado, há muitas mulheres militantes na luta que estão um pouco cansadas desse “agora vai, agora não vai…” e que estão com um pé atrás, não um pessimismo, mas esperando para ver. E com vocês é diferente, o discurso é entusiasmado e é muito legal fazer esse paralelo.

Acho que é a renovação das pessoas que lutam pelo futebol feminino. Temos mais ou menos a mesma idade, eu e a Pati, jogamos juntas no Inter naquele segundo momento, de 97 a 2004. É claro que como atletas temos outro pensamento e agora, que estamos do outro lado, de repente nosso discurso é muito mais vibrante e mais empolgado. Estamos com esse gás e vamos buscar aquela mulher engajada que já está há mais tempo militando e não está com toda aquela força.

A Duda é uma mulher que luta muito pelo futebol feminino e ela nunca desistiu, tem altos e baixos, mas está lá. E hoje estou junto a ela e se ela está meio para baixo eu a animo, não a deixo desistir, “vamos atrás de patrocínio, eu vou contigo, vamos conseguir, vamos fazer”.

É a minha profissão e não é só dentro das quatro linhas, minha responsabilidade não é só de dar o treino e acabando pego a minha prancheta e vou embora. Não, a minha responsabilidade é também fora, de ajudar a desenvolver o nosso esporte dentro do clube que nos apoiou, é estar com a Duda nessa luta de patrocinadores, de mídia e de divulgação. Com certeza estamos com um gás diferente e ainda vamos brigar muito pelo futebol feminino, quero ver o futebol feminino do Rio Grande do Sul igual ao de São Paulo.

O grande clube apoiou, não vamos deixar morrer. Temos que agregar outros clubes nesse novo início e apoiar de uma maneira que consigamos fazer todo mundo crescer junto, esse é meu intuito hoje.

 

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