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25.05.2017

Postado por Marina de Mattos Dantas

Em busca do “cálice sagrado” da Copa do Brasil

Paraná 3×2 Atlético-MG – Oitavas de Final da Copa do Brasil 2017

O jogo de ontem começou com a serenidade de um Atlético que vem se esforçando para manter o foco e terminou com tons de comédia pastelão.

O Galo chegou de cabeça fria e tratou de abrir o placar aos oito minutos, em um escanteio cobrado por Cazares e convertido por Elias.

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Mas a tranquilidade do Atlético não duraria muito. De bola parada, aos dezenove minutos, veio o empate do Paraná com o cara que seria o nome do jogo: Guilherme Biteco. A falta foi muito bem batida em um espaço aberto na barreira, onde Victor foi pego por um ponto cego.

A primeira etapa se encerrou com um gol para cada lado. Mas, logo no início do segundo tempo, o Galo virou o jogo com um golaço, muito bem construído por Marcos Rocha e Cazares, e encontrado por Robinho.

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Tudo parecia sob controle até que, aos dezenove minutos, a bola encontrou a cabeça de Felipe Alves na área e o Paraná empatou o jogo novamente. Infelizmente, o tricolor da vila não estava disposto a empatar em casa. Biteco enganou Victor mais uma vez e em um giro acertou o canto do gol aos vinte e oito minutos.

Daí para frente o Galo não soube se impor. O meio de campo do time, que até então sofria com o trabalho perdido nas trezentas finalizações desperdiçadas, mais parecia alguns momentos daquele famoso (e genial) vídeo do Monty Phyton: toques longitudinais sem objetivo nenhum, motivados pela incerteza do que fazer para chegar ao gol (já devíamos ter passado dessa fase). A diferença é que não tínhamos nenhum Arquimedes em campo para gritar “eureca!”.

Roger demorou demais a mexer no time e mexeu de maneira esquisita. Maicosuel, que poderia ter entrado com o jogo ainda empatado para fazer umas maluquices na área e quem sabe encontrar o gol, entrou no complicado momento pós-virada, deixando a defesa do Galo ainda mais atribulada sem Adilson.

Em seguida, Cazares deu lugar a Otero e já ao final do jogo Fred deixou o campo para a entrada de Rafael Moura.

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Como anda sendo usual nos últimos jogos, o Atlético desperdiçou muitas chances, continua errando muito na finalização, chutando fraco e com dificuldades de criar os seus espaços com times que não os dão de graça.

Contudo, para não encerrar esse texto de maneira apocalíptica, lembremos do potencial que esse time tem e que nos faltam alguns (muitos) ajustes de sintonia fina. Talvez Valdívia esteja vindo aí para ajudar nesse sentido.

Semana que vem o Galo decide contra o Paraná quem continuará a busca pelo “cálice sagrado” da Copa do Brasil. Esperamos ver um jogo menos anedótico no Horto!

 

Fotos de Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

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