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27.07.2017

Postado por Marcela Ferroni

Tá faltando motivo para comemorar? Aqui não

Corinthians 2 x 0 Patriotas – 2ª fase da Copa Sul-Americana 2017

Começava o jogo de volta da segunda fase da Copa Sul-Americana e o time que ia a campo era misto como o esperado, já que não é dito, mas a prioridade é o Campeonato Brasileiro e alguns de nossos titulares estão lesionados ou com desgaste físico e não podem ser comprometidos.

Os substitutos eram Pedro Henrique, Léo Príncipe, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Clayton e Kazim.

O jogo para o Patriotas poderia ser considerado o mais importante da sua curta existência (14 anos), o primeiro torneio internacional com classificação seria histórico.

A torcida do Corinthians teve presença maciça, foi o 12º jogador incentivando, cantando e vibrando todo o tempo.

Nos primeiros 15′ o Corinthians deu a bola pro adversário, o deixou jogar sem perigo, depois assumiu o jogo, teve mais posse de bola e foi mais ofensivo, dando alguns espaços não aproveitados pelo carecimento de técnica do Patriotas.

Aí aos 27′ saiu o gol de Balbuena após escanteio perfeito batido por Maycon. Esse nosso zagueiro é um grande jogador que tira todas de cabeça e enfia dentro do gol adversário também, tem mais gols que alguns companheiros do ataque na temporada, hoje é uma peça essencial no time.

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No início do segundo tempo o Patriotas alterou a forma de jogar e se lançou ao ataque, principalmente com a entrada de Mosquera no intervalo. O Corinthians precisaria mais uma vez mostrar sua força defensiva e aproveitar os contra-ataques, o que não vinha acontecendo. Teve algumas boas descidas, mas a precisão cirúrgica devia estar fora de campo ontem também.

Pedrinho entrou no lugar de Clayton no começo do segundo tempo, Jô no lugar de Giovanni Augusto para os últimos 15′ do tempo regulamentar e Camacho no lugar de Kazim.

O ímpeto do visitante foi esmorecendo pelas dificuldades encontradas e o Corinthians equilibrou a partida. No jogo como um todo faltou entrosamento e sobraram passes errados do mandante.

Foi arriscado tentar garantir a vaga no placar modesto até os 46’? Foi, mas não tomamos grandes sustos, não exaurimos nossos titulares e ainda conseguimos ampliar o placar num golaço de nosso menino Pedrinho. Num lançamento de Cássio que passou por Jô, o garoto na raça avançou, não desabou após encontrão adversário e por cobertura mandou pro fundo das redes. Era o ápice para os mais de 34 mil torcedores que clamaram por seu nome desde os minutos iniciais do segundo tempo.

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Dos 43 jogos na temporada, em 28 não tomamos gols, agora são 31 de invencibilidade (só pra não perdermos as contas), classificados para as oitavas de final dessa competição, líder no nacional, cada vez mais motivados e acreditando em títulos que antes pareciam sonhos distantes. Faltam motivos para comemorar no país que sofre com o genocídio da população jovem, negra e periférica, trabalhadores pagando a conta da crise financeira, reformas liberais aprovadas (trabalhista) e em curso (previdenciária) e crise política? Sim, mas pelo menos por aqui (é Corinthians) temos motivos para sorrir e cantar.

 

Fotos de Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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