20.07.2017
Postado por Raisa Rocha
Vitória 1×3 Grêmio – R15 Campeonato Brasileiro de 2017
Hoje só importam as homenagens a Paulo Sant’Ana, inclusive fiz a minha, aqui neste link. Ainda assim, darei umas palavras sobre esta BAITA vitória do Grêmio ontem. Mais uma fora de casa, outra vez com o melhor ataque inspirado, novamente sem chances ao adversário ou ressalvas, novamente provando que temos além de um time excelente, um grande grupo. E que o Renato é zica!
Impossível não falar de Fernandinho. O nome da noite. Na ausência de Luan, fomos com ele pro jogo. Contrariando alguns, inclusive a mim, não tem conversa: Fernandinho é o homem do Renato pra esse ataque e o problema é do Miller Bolaños, que anda fazendo sei lá o que em Porto Alegre…
Pois bem, como virou costumeiro, gol cedo, eram 7 minutos. E, vejam só, de falta, de Fernandinho, em jogada toda dele pra cavar o tiro livre! Uma bucha, um golaço.
Além, deu assistência pro segundo gol, chamou o jogo, comandou o ataque, qualificou a posse de bola tricolor, apanhou e liderou o time em campo, como faz Luan.
Falando em gol, o segundo foi de Arthur, que mostrou que é grande. Parece que o leve puxão de orelha na substituição ao intervalo, no jogo anterior, o fez evoluir rapidamente; ele mudou seu jogo e segurou menos a bola, acelerou o time e apareceu pra concluir.
Maicon, nosso capitão, lindo, voltou e voltou muito bem. Jogou como nos velhos tempos, garantiu o toque de bola com excelência e ao final deu entrevista emocionado, causando arrepios nos gremistas que escutaram. Saiu com cãibras, mas não preocupa, o capitão voltou!
Teve também o Everton, que tem a veia de atacante e, minutos após entrar, fez bela jogada pela esquerda devolvendo pro Ramiro a assistência do jogo passado e garantindo a vitória (que nunca foi ameaçada, a bem da verdade).
Ah, Ramirinho, de volta aos seus melhores tempos na ofensiva, infernizando os adversários em intensa troca de posição com o menino Pedro Rocha.
Eu disse que seria breve, mas não posso deixar de falar da interessante postura em campo sem o Luan, que centraliza as jogas e cadencia o jogo. É possível, é importante e é imprescindível que o Grêmio saiba jogar diferente e, nesta noite, sem o camisa 7 em campo e sem alguém com suas características no banco, a responsa ficou dividida e nos trouxe um Grêmio mais rápido e mais agudo.
Marcelo Oliveira voltou a atuar depois de mais de dois meses e Edílson fez talvez seu melhor jogo desde que voltou de lesão.
Thyere, apesar de ainda ter momentos de afobamento, foi muito bem na dupla com Kanneman. O argentino tomou o terceiro amarelo e o guri vai pro seu terceiro jogo na sequência – esperamos que Geromel volte normalmente pra pegar o São Paulo, no Morumbi.
Barrios e Pedro Rocha não fizeram o melhor jogo de suas vidas. O gringo, aliás, forçou o terceiro amarelo por sentir uma pancada na coxa e é desfalque pro próximo jogo. Não deve preocupar, mais um que vai pro rodízio do descanso.
Tranquilo e sereno, o Grêmio jogou em casa, administrando o jogo no Barradão. Demos campo pra eles, com a consciência do vice líder contra o vice lanterna, sabendo que o time baiano não saberia o que fazer com a bola no pé. Numa pressão desorganizada eles até descontaram aos 12’ do segundo tempo, mas, como já afirmei em outra ocasião, se quiserem se defender contra o Grêmio, irão cansar e vão vazar. Se vierem atacar, darão espaços e vão tomar. Não deu outra, aos 17’ era 1×3 pro Grêmio e fim de papo.
Ah, André Lima e Carlos Eduardo nos lembraram do passado. No caso do guri, é triste ver a decadência. Já o matador, o primeiro a balançar as redes da Arena, sofre com um time de tão pouca qualidade e esteve ontem com os ânimos exaltados.
Uma exibição de gala, pra encher de orgulho cada gremista, pra o coração do PauloSant’Ana descansar em paz.
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