25.07.2017
Postado por Jéssica Mendes
São Paulo 1 x 1 Grêmio – R16 Campeonato Brasileiro 2017
Que jogo! Que momento! Que torcida! Comecemos pelo começo… A festa do lado de fora dos portões, que coisa linda! Há tempos isso não acontecia e há mais tempo ainda não temos motivo para festejar, só que a torcida do São Paulo Futebol Clube adotou uma postura sensacional e inesperada diante do buraco do qual estamos prestes a sair, e que até agora tem funcionado. O tricolor entrou em campo com o reforço de 51.511 pessoas, o que já era uma vantagem, mesmo diante do time que joga o melhor futebol do Brasil atualmente, e não poderia não pontuar e desperdiçar esse apoio. E assim o fez, mostrou seu poder de reação e extraiu um gol, um ponto e um empate com sabor de vitória, especialmente no quesito moral.
Sobre o jogo, começamos um pouco desorganizados, estabanados. O adversário estava tranquilo e logo tomou conhecimento do nosso estado de nervos, agiu com calma e marcou seu gol aos 19’ do primeiro tempo. Há quem pensou que levaríamos um baile e uma goleada seria consequência natural. O Grêmio comandava a partida e o tricolor não conseguia passar do sólido sistema defensivo gaúcho. Lucas Pratto parecia uma ilha rodeada de azul.
Uma coisa estranha aconteceu, Jucilei errou mais do que estamos acostumados a ver e foi substituído por Cícero na volta do intervalo (o que deu certo frio na espinha, mas confiamos que Dorival sabia o que estava fazendo). Contudo, a outra substituição foi aclamada; Lucas Fernandes (o nome mencionado de 10 entre 10 são-paulinos quando se fala em quem poderia sair do banco para ajustar um pouco esse time). O argentino Jonatan Gomez saiu sem deixar saudades. Outra troca que agradou a torcida foi a entrada de Gilberto – que, aliás, estava a 100/h – no lugar de Bruno, sem comentários.
Ah, antes do jogo tivemos uma merecida homenagem a Waldir Peres e as apresentações de Hernanes e Marcos Guilherme. Que sejam bem-vindos e que nos ajudem, estamos precisando.
Poderíamos ter perdido, principalmente pelo modo como foi o primeiro tempo? Sim. Mas não era isso o que deveria ter acontecido. Na base da raça, da entrega, da torcida empurrando, fazendo festa, emplacando recorde de público e aplaudindo o time no z-4 empatando dentro de casa, marcamos um gol exatamente com essa dose de emoção vivida nos últimos tempos e reagimos. E no final, poderíamos ter vencido. Pelo visto vai ser assim daqui em diante, sejamos fortes até o fim!
Vamos São Paulo!
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