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25.07.2017

Postado por Jéssica Mendes

Na raça

São Paulo 1 x 1 Grêmio – R16 Campeonato Brasileiro 2017

Que jogo! Que momento! Que torcida! Comecemos pelo começo… A festa do lado de fora dos portões, que coisa linda! Há tempos isso não acontecia e há mais tempo ainda não temos motivo para festejar, só que a torcida do São Paulo Futebol Clube adotou uma postura sensacional e inesperada diante do buraco do qual estamos prestes a sair, e que até agora tem funcionado. O tricolor entrou em campo com o reforço de 51.511 pessoas, o que já era uma vantagem, mesmo diante do time que joga o melhor futebol do Brasil atualmente, e não poderia não pontuar e desperdiçar esse apoio.  E assim o fez, mostrou seu poder de reação e extraiu um gol, um ponto e um empate com sabor de vitória, especialmente no quesito moral.

Sérgio Barzaghi/Gazeta Press

Sérgio Barzaghi/Gazeta Press

Sobre o jogo, começamos um pouco desorganizados, estabanados. O adversário estava tranquilo e logo tomou conhecimento do nosso estado de nervos, agiu com calma e marcou seu gol aos 19’ do primeiro tempo. Há quem pensou que levaríamos um baile e uma goleada seria consequência natural. O Grêmio comandava a partida e o tricolor não conseguia passar do sólido sistema defensivo gaúcho. Lucas Pratto parecia uma ilha rodeada de azul.

Marcos Riboli

Marcos Riboli

Uma coisa estranha aconteceu, Jucilei errou mais do que estamos acostumados a ver e foi substituído por Cícero na volta do intervalo (o que deu certo frio na espinha, mas confiamos que Dorival sabia o que estava fazendo). Contudo, a outra substituição foi aclamada; Lucas Fernandes (o nome mencionado de 10 entre 10 são-paulinos quando se fala em quem poderia sair do banco para ajustar um pouco esse time). O argentino Jonatan Gomez saiu sem deixar saudades. Outra troca que agradou a torcida foi a entrada de Gilberto – que, aliás, estava a 100/h – no lugar de Bruno, sem comentários.

Sergio Barzaghi/ Gazeta Press

Sergio Barzaghi/ Gazeta Press

Ah, antes do jogo tivemos uma merecida homenagem a Waldir Peres e as apresentações de Hernanes e Marcos Guilherme. Que sejam bem-vindos e que nos ajudem, estamos precisando.

Poderíamos ter perdido, principalmente pelo modo como foi o primeiro tempo? Sim. Mas não era isso o que deveria ter acontecido. Na base da raça, da entrega, da torcida empurrando, fazendo festa, emplacando recorde de público e aplaudindo o time no z-4 empatando dentro de casa, marcamos um gol exatamente com essa dose de emoção vivida nos últimos tempos e reagimos. E no final, poderíamos ter vencido. Pelo visto vai ser assim daqui em diante, sejamos fortes até o fim!

Vamos São Paulo!

 

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