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27.11.2017

Postado por Tainá Moraes

Um jogo marcado por emoção

Bahia 0 x 1 Chapecoense – R37 Campeonato Brasileiro 2017

Um jogo marcado por emoção, saudade, lembrança e falta de garra do time. Dessa maneira eu posso resumir tudo que ocorreu na partida entre Bahia e Chapecoense nesse domingo. A partida foi exatamente um dia após completar 10 anos da tragédia da Fonte Nova e há 3 dias de completar 1 ano da tragédia da Chape, por isso aconteceram muitas homenagens, lágrimas e gritos da torcida. No campo, faixas com a palavra saudades eram exibidas, na arquibancada uma enorme homenagem as 71 vítimas do acidente do ano passado e muitos cartazes da torcida para os 7 torcedores falecidos há 10 anos. Mais de 37 mil torcedores lotaram a Fonte Nova para acompanhar aquele que poderia ser um passo gigante rumo ao objetivo tricolor, uma vaga na Libertadores.

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Com a bola rolando, o time parecia que não tinha superado a derrota para o Sport. Muitos passes errados e nervosismo que obrigaram Jean a fazer grandes defesas. O Bahia pouco conseguiu atacar, Vinicius, que entrou para substituir Juninho machucado, não encaixou com o time e poderia nem ter entrado que pouca diferença faria. Tanta desorganização só poderia causar o gol da Chape, que nada tinha a ver com o jeito abatido que o tricolor entrou em campo, Wellington Paulista converteu e a agonia da torcida do Baêa só crescia. Depois do gol o time tentou descer mais para o ataque, mas Mendoza pecava nas conclusões, ressaltando que ele fez uma partida extremamente ruim.

O segundo tempo se iniciou com uma expectativa de virada, a torcida apoiava nas arquibancadas e o sonho de ir para Libertadores continuava. Vinicius saiu para dar lugar a Edson, e o time conseguiu chegar algumas vezes, ofereceu perigo e até empolgou a torcida, mas não converteu. A Chape equilibrou a partida, e foi nesse momento que um lance crucial aconteceu, o juiz marcou um pênalti para o tricolor, era a oportunidade de empatar e, quem sabe, virar o jogo. O escolhido para bater foi o artilheiro, Edgar Junio. Era aquele o momento, o lance, a oportunidade, mas não foi. Edgar bateu na trave e nada de gol.

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Depois do pênalti, o Baêa mal chegou a atacar, Eduardo conseguia errar bolas absurdas, Zé Rafael tomou dois cartões e foi expulso, Regis entrou e até agora não sei para quê… foi uma partida errada, um jogo errado, uma escalação falha que acabou, praticamente, como o sonho da torcida de disputar uma Libertadores. O clube passou a semana toda chamando os torcedores para o estádio, comparecemos em grande número, cantamos e apoiamos para ver o que vimos? Eles não honraram o manto que carregam, faltou garra, faltou precisão nos passes, faltou pôr em campo jogadores que estavam dispostos a jogar.

Fotos: Felipe Oliveira / Esporte Clube Bahia

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