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06.11.2017

Postado por Marcela Ferroni

Nunca foi fácil, mas vai ser nosso!

Corinthians 3 X 2 Palmeiras – R32 Campeonato Brasileiro 2017

Quantas finais um campeonato de pontos corridos pode ter? Quantas precisaremos ganhar para nos sagrar campeões?

O Dérby centenário nos proporcionou um jogo à altura de final de campeonato, com cinco gols, quatro deles num primeiro tempo eletrizante.

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O Corinthians fez seu melhor jogo da temporada, me arrisco a dizer, principalmente a primeira etapa, onde esteve com a motivação elevada à 10ª potência e jogou como no início da competição: sem a posse de bola, com a marcação alta e nos erros do adversário.

O Palmeiras também não esteve mal, mas nos superamos, marcamos nossos três gols em nove minutos (!), inclusive Romero voltou a marcar (após cinco meses) e a jogar bem, o que mereceu selfie. Posteriormente, foi verificado impedimento, desses de televisão, mas, no calor do jogo, o gol foi validado pela equipe de arbitragem.

Reprodução

Reprodução

Balbuena, “que zagueiro é esse?”, me pergunto, também deixou o dele, digo isso porque além de desempenhar seu papel muito bem, nos jogos que o Corinthians sai atrás no placar percebemos seu inconformismo, seu quase desespero em tentar atacar, criar jogadas para sair com a vitória, é desses cheios de raça que tanto gostamos.

Pelos lados do Palmeiras, Mina marcou de cabeça para tentar uma reação, logo frustrada por pênalti em Jô de Edu Dracena, que atendendo à pedidos bateu à esquerda do gol, para voltar à artilharia do campeonato.

O primeiro tempo ainda teve três chances claras de gol para o Corinthians, que desperdiçou duas com Rodriguinho, que esteve melhor nesse jogo, mas precisa calibrar as finalizações e uma defendida por Prass com excelência em chute de Jô.

No segundo tempo, como era de se esperar, a intensidade do jogo foi reduzida, o Corinthians recuou a marcação, o que chamou o Palmeiras para o ataque e assim levamos mais um gol, esse de Moisés com assistência de Pablo, que ao recuar deu um passe para o belo gol da equipe alviverde. Os dois tentos do oponente, mais uma vez, nos chamam a atenção para as bolas paradas, a partir das quais mais sofremos gols, apesar do treino a semana toda, ainda não foi suficiente. Até os chutões de Cássio parecem ter sido treinados, nesse jogo vimos por várias vezes a cobrança de tiro de meta direcionada ao “gigante” Jô, que tira uma casquinha da bola e ela sobra para alguém da equipe. Que avanço!

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O lado direito do ataque do Corinthians dominou a partida, saíram de lá as melhoras jogadas e chances criadas. Clayson na esquerda também jogou bem, mostrou que merece a titularidade nesse momento, bateu todos os escanteios anos-luz melhor que Jadson, pela intensidade talvez, ainda não aguente os 90′, mas não por isso merece iniciar no banco. Camacho melhorou a saída de bola do time, apesar de deixar a defesa mais desguarnecida. “Carille, vamos manter essa escalação até o fim do campeonato?” Repensar, mudar, faz parte do papel de técnico e não apenas insistir no considerado ideal, que de uma hora para outra pode deixar de ser.

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Falando em objetivos, acredito que cumprimos com os nossos no ano, ganhamos um “Paulistinha” (como gostam de chamar), “escapamos” do rebaixamento (!), vamos conseguir vaga para Libertadores e quem sabe o título Brasileiro, cada um com os seus, né?

Nesse jogo tivemos o maior público da Arena, 46.090 torcedores, que estiveram lá para apoiar o time, incentivar, empurrar para a vitória tão necessária para a sequência do campeonato, para provar que podemos mais, que #nuncafoifácil, mas vai ser nosso!

Leia a versão palmeirense da partida

Fotos: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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