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04.12.2017

Postado por Tainá Moraes

Até 2018, nação tricolor

O ano de 2017 do Esporte Clube Bahia deve ser tirado para aprendizagem. Participamos de 4 competições; Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. No estadual, em muitos jogos o clube utilizou o time tido como reserva e priorizou a Copa do Nordeste, apesar disso, conseguimos chegar às duas finais; com a melhor campanha na “Lampions” e enchendo a torcida de expectativas, enquanto no baiano a campanha era boa, perdendo apenas para a do rival. Na Copa do Brasil fomos eliminados pelo Paraná, ainda na segunda fase, mas o brilho do Nordestão nos fez não questionar tanto.

O saldo do inicio de ano foi um título regional (que fez a Fonte Nova virar um ‘trio-elétrico’ ao som de Psirico), uma segunda colocação no estadual e uma eliminação.

Diego Nigro/JC Imagem/Folhapress

Diego Nigro/JC Imagem/Folhapress

O Brasileiro começou, novo ânimo, novas expectativas e muitos sonhos depositados no time. Goleamos o Atlético Paranaense no primeiro jogo e, como bons torcedores do Baêa, já começamos a pensar alto. As rodadas foram passando e o time parecia encaixado, até que perdemos nosso técnico, Guto Ferreira. Que momento louco, surgia um traidor da nação.

Jorginho chegou a Salvador, pareceu que o homem chegou pra desandar tudo. Os resultados desapareceram e a derrota para o Sport, dentro de casa, resultou em uma demissão que eu comemorei como se fosse um gol.

Segundo turno batendo à porta e o Bahia não contratou um novo técnico. Resolveram solucionar o problema com uma formula caseira – o auxiliar Preto Casagrande assumiria a equipe. Alguns bons jogos, um pouco de ilusão, começamos a sonhar por umas duas partidas e depois tudo voltou ao erro, derrotas, derrotas, torcida descontente e muita reclamação. Foram 9 longas partidas sob seu comando, nos deixando à beira de um Z4.

Era a vez de Paulo César Carpegiani se por à frente do time. E ele chegou ‘retado’, parecia que as coisas iriam vingar e que nossos sonhos estavam cada vez mais próximos. Os resultados apareceram e nossa antiga briga para não cair tornou-se uma briga por uma vaga na Libertadores, eu estava vivendo um sonho e não queria acordar por nada. Ganhamos dos que estavam lá em cima, Corinthians e Santos, empatamos com Palmeiras e Atlético Mineiro, ganhamos do nosso rival, ganhamos do Avaí, tudo parecia que estava se encaixando e que a “Liberta” era questão de jogos, mas me acordaram. Foram duas derrotas seguidas, Sport e Chapecoense, mas não apenas derrotas, atuações abaixo do que vínhamos apresentando, a zona da maior competição da América ia ficando complicada e chegamos nessa última rodada precisando de um milagre. E o que vimos foi um empate e um até logo para esse objetivo.

Saldo final: 50 pontos, melhor campanha do clube na era dos pontos corridos, 12° colocação, vaga para a Sul-Americana e 4° melhor média de público do ano na Série A (NOSSA TORCIDA DEU SHOW, QUE ORGULHO).

Felipe Oliveira

Felipe Oliveira

E assim fechamos o ano, com muitos erros, principalmente quando se trata de contratação de jogadores, mas com acertos. É preciso que a nova diretoria, que será eleita dia 9 desse mês, contrate bem, use a base, pense no ano todo e não apenas no inicio de temporada. Iremos perder muitas peças importantes e é preciso inteligência para que possamos repor com eficiência. O 2017 deve ser modelo para um 2018 triunfante, quando estaremos em 5 competições: Baiano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil (entraremos nas oitavas-de-final), Brasileiro e Sul-Americana.

Espero que no próximo ano eu possa escrever sobre um saldo melhor do que apenas um título e uma classificação na temporada. Vem 2018, eu quero me iludir contigo.

 

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