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21.09.2017

Postado por Roberta Pereira da Silva

O avesso do avesso…

 Santos 0 x 1 Barcelona de Guayaquil – Quartas de final Libertadores da América 2017

Há algumas semanas, ontem e hoje mesmo ocorreram situações que podem ser consideradas o avesso do outro lado do lado do avesso. Reveses esquecidos, ou melhor, adormecidos voltam à tona numa avalanche, devastando tudo a sua frente. Impondo-se sobre a realidade de modo a alterar avanços conquistados a duras penas. Liminares que partem dos reis pelados impondo conceitos e categorias que apenas beneficiam o acúmulo desenfreado de grana. Disseram que é inconstitucional responsabilizar os clubes por suas dívidas fiscais. Aprovaram que a mudança da orientação sexual seja possível considerando quem não é hétero enfermo.

Na ânsia de acertar em cheio no lucro, querem às pressas implantar o tal do arbitro de vídeo. Um gol de braço teria sido o estopim para a banalidade eletrônica. Uma insistência em mecanizar um esporte tão dinâmico e imprevisível. A preocupação da certeza é de quem afinal? Será que os torcedores estão tão preocupados assim com erro de arbitragem? Por que a saída é colocar uma telinha em detrimento da profissionalização dos árbitros? A quem interessa tamanha precisão?

Flickr Santos

Flickr Santos

O avesso também atingiu o Santos, na Vila famosa. O melhor mandante do Campeonato Brasileiro, o único time invicto na Libertadores, caiu frente ao amarelo ouro Barcelona. Uma derrota foi o suficiente para a eliminação do time. Mas como estamos no avesso, agora a moda é o time que joga sem a bola. O Santos apenas se defendeu, não apresentou qualidade no meio de campo e o ataque estava zicado, para não dizer outra coisa.

Levir errou feio ao escalar Leandro Donizete, minhas caras amigas atleticanas, levem-no embora. Bruno Esquentado Henrique não jogou e ainda foi expulso. Copete há tempos tem tido dificuldade em finalizar jogadas. Ou seja, o avesso atingiu o Santos. Só não atingiu a galera que acha que a violência muda resultado. Tentaram invadir o vestiário, apedrejaram o ônibus do time, bombas de efeito moral, corre-corre, pessoas encurraladas, alguns feridos… e neste ponto que deveria haver uma reviravolta, tudo se mantem intacto.

Foto André Fiuza

Foto André Fiuza

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