Corinthians, Campeonato Paulista
29.03.2018
Postado por Marcela Ferroni
Corinthians 1 (5) X 0 (4) São Paulo – Semifinais Campeonato Paulista 2018
Primeiramente, boa tarde, Carille!
Já ontem, após o seu “Boa Noite” aos telespectadores, Carille informou que o time iria a campo no esquema 4-2-3-1, com o retorno de Rodriguinho, Clayson e Fagner ao time, e com Sheik adiantado. Mas,, no decorrer da partida o que observamos foi o desempenho do time no 4-2-4. Uma vez que a marcação do São Paulo, bem posta, obrigava Sheik a sair da área buscando as jogadas e estas ocorreram principalmente pelas laterais, tentando abrir algum espaço para chegar à meta.
O jogo foi nervoso, os jogadores estavam com os nervos à flor da pele. Principalmente os alvinegros, que no início erraram muitos passes e deixavam transparecer a ansiedade por igualar ou virar o placar do jogo de ida.
Fagner chegou da Alemanha com a disposição a milhão, deu chapéu, caneta, drible e esteve brigador na defesa, tudo isso sem esquecer de atacar. Já Rodriguinho demonstrava não estar totalmente recuperado, não apresentou nem metade de seu futebol. Fico pensando que ele é daqueles jogadores que a gente corneta quando está em campo, por errar muitos passes e perder gols, mas, quando ele não está, percebemos a falta que faz.
Durante todo o jogo o Corinthians se movimentou bastante, por vezes víamos a inversão de Vital e Clayson e Rodriguinho e Emerson; a bola rolava da direita para esquerda em longos lançamentos, como forma de encontrar uma brecha no visitante que marcava praticamente com todo o time. As jogadas pelas laterais e os cruzamentos foram à exaustão e era a única via, sem a referência no ataque, sem nosso matador (que saudades, Jô!).
Mas mesmo com toda a pressão, toda a posse de bola, o gol não saía. Eu, sinceramente, já tinha jogado a toalha, eram 47′ do segundo tempo! Mas meu time não, meu time não desiste, e o gol saiu da cabeça de um dos mais cobrados da equipe. Rodriguinho marcou seu 5º gol na temporada e o que nos classificou para a final, apesar de ter perdido o pênalti. Como ele bem resumiu ao final, “foi do céu ao inferno em poucos minutos”. Porém, um espacinho no céu lhe estava reservado. Afinal, as penalidades só nos foram possíveis pelo seu oportunismo na área.
Enfim, foi como @ corinthian@ gosta. Arena lotada com mais de 43 mil torcedor@s (maior público do campeonato) e com emoção pouca é bobagem. Precisávamos da angústia, da ansiedade, da tensão até os últimos minutos. Foi com frio na barriga, com o coração saltando à garganta, foi com requintes de crueldade, mas foi… E será uma final grandiosa entre os dois melhores times do campeonato, será muito aguardada, eletrizante, emocionante e será inesquecível!
Ainda teve tempo para uma hashtag no telão: “RespeitaOProfessor”. Pra mim, melhor seria: “Muito prazer, sou Carille, o campeão Paulista e Brasileiro de 2017, além de finalista do Paulistão 2018!” Além, é claro, de manifestar o respeito aos milhares de professores, que em greve até a véspera buscavam assegurar seus direitos já tão vilipendiados frente as absurdas condições de escolas públicas São Paulo afora. Não nos esquecendo também de todo funcionalismo público que engrossou o movimento e fez com que a classe trabalhadora saísse vitoriosa, pelo menos por hora, tal qual o Corinthians.
Fotos de Bruno Teixeira / Reprodução Twitter @Corinthians
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