20.04.2018
Postado por Luana Ortiz
Mais uma decepção no ano
Vitória 1 (4)x(3) 0 Internacional – 4ª Fase da Copa do Brasil 2018
O sentimento é de frustração. Mais uma eliminação jogando muito pouco e mostrando o quanto nosso elenco é limitado. Mais uma na qual demonstra que o nosso time desaprendeu a se impor fora de casa. Que são poucos os jogadores que entram na equipe e não comprometem na forma de jogar. Gostaria de poder dizer para a torcida que a má fase logo vai passar, mas estaria mentindo. Porque para essa fase passar os nossos dirigentes precisam entender que necessitamos de transformações profundas, principalmente no departamento de futebol.
O Inter foi enfrentar o Vitória, no estádio Barradão, em Salvador, com a estratégia definida: jogar com o regulamento na mão e explorar os contra-ataques. O time até conseguiu se manter organizado no primeiro tempo, aproveitou a velocidade que Pottker e Nico López acrescentam à equipe. As jogadas mais perigosas eram quase sempre pelo lado esquerdo comandadas por Patrick, que chegou com perigo em alguns lances, e Iago. Este, lançou uma bola para Pottker que recebeu nas costas da zaga adversária e finalizou sobre Caíque. No rebote, Nico chutou e novamente o goleiro fez uma boa defesa. Uma das claras chances de gol que o colorado teve durante o jogo. O Vitória ameaçou algumas vezes com seu trio ofensivo Neílton, Rhayner e Denílson, sempre atacando pelos lados do campo. Em uma dessas chegadas, Denílson finalizou dentro da área, mas Rodrigo Moledo interceptou.
No segundo tempo, Rodrigo Moledo sentiu e teve que ser substituído por Klaus. O Vitória, precisando de pelo menos um gol para levar o jogo para os pênaltis, começou a atacar mais. Foram alguns lances de perigo. Aos 6 minutos, Marcelo Lomba fez uma defesa no chute cruzado de Rhayner. Aos 13 minutos, Denílson quase aproveitou a falha do nosso goleiro após um cruzamento vindo da esquerda e mandou na trave. O nosso técnico fez as substituições que eram de certa maneira esperadas, Pottker, que está voltando de lesão foi substituído por Marcinho e nosso capitão D’Ale por Camilo. Ambas substituições não surtiram efeito. A do D’Ale foi ainda pior, pois já estávamos perdendo o jogo por 1×0 após um pênalti duvidoso dado pelo juiz Rafael Traci. A partida acabou indo para os pênaltis e o Vitória venceu por 4×3. Nico López e Gabriel Dias desperdiçaram suas cobranças.
Sempre defendi que o ano de 2016 foi o ano da destruição do Internacional e que estamos passando por um momento de reconstrução, mas não dá o direito à atual gestão, comandada por Marcelo Medeiros, cometer seus diversos erros. Não era novidade para ninguém que os anos seguintes seriam difíceis. Erros teriam que ser minimizados e a direção teria que ter responsabilidade na montagem do elenco. E qual é a nossa realidade? Nós fizemos uma série B fraquíssima, não fomos campeões e perdemos a oportunidade de ingressar na Copa do Brasil nas oitavas. Muitas contratações, renovações e afastamentos que colocam em dúvida o planejamento feito pela gestão para esses dois anos. Abril de 2018 e a meta é somente uma: NÃO CAIR. Vamos ver se teremos sucesso nessa empreitada.
Para finalizar, um recado à comunicação/marketing do Internacional: não anunciem jogador após uma eliminação, só faz aumentar nossa raiva.
Fotos de Ricardo Duarte/Internacional
