Corinthians, Libertadores da América
18.05.2018
Postado por Marcela Ferroni
Deportivo Lara 2 X 7 Corinthians – Primeira fase Copa Libertadores da América 2018
O Corinthians chegou à Venezuela com a bagagem recheada de obrigação e preocupação. A obrigação era ganhar, principalmente após os últimos jogos que nos deram moral e mostraram que podemos mais do que vínhamos jogando. A preocupação era com as notícias de que Fábio Carille estaria analisando uma proposta irrecusável da Arábia Saudita.
A obrigação foi cumprida à risca. O time venezuelano teve ímpeto e disposição, mas ofereceu ao Corinthians o que ele mais preza: o contra-ataque.
O Deportivo Lara demonstrou muita vontade, mas sem qualquer organização e aplicação tática e técnica. Lançavam-se ao ataque com praticamente todo o time e faziam a recomposição da defesa muito lentamente, prato cheio para o ataque rápido e coletivo do Corinthians, que conseguiu uma vitória robusta, com direito a três gols de Jadson, dois de Júnior Dutra, um de Sidcley e um de voleio de Romero.
A falta de organização do Lara era tanta que parecia que sequer tinham estudado o adversário, não marcavam nossos principais articuladores, tanto que Jadson, Rodriguinho e Pedrinho estiveram livres para armar as jogadas como quisessem.
Os dois gols conseguidos pelo mandante foram por desconcentração do time corintiano e relaxamento por acreditarem na vitória certa pela maneira como o jogo se desenrolava.
A dúvida que pairou ao fim da goleada foi: Como o Lara conseguiu uma vitória frente ao Independiente? Coisas surpreendentes do futebol…
Bom, ao fim do jogo garantimos nossa classificação às oitavas de final da Libertadores, a última partida só definirá a colocação como primeiro ou segundo do grupo, mas mesmo assim a preocupação se manteve…
Sabemos da intenção da diretoria do Corinthians em efetivar Osmar Loss, e nesse sentido o trabalho seria mantido, já que é um auxiliar próximo do treinador e tem anos de “casa”, mas isso não ameniza a apreensão, a mesma que nos assolou quando a aposta da vez foi Carille. Tomara que sejamos novamente driblados pela desconfiança inicial e brindados com títulos, mesmo que a passagem seja meteórica.
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