17.07.2014
Postado por Raisa Rocha
Zinédine Yazid Zidane, filho de pais argelinos, natural de Marselha, França, nasceu em 23 de junho de 1972 (41 anos).
É considerado o melhor jogador da historia dos ” Les Bleus” ao lado de Michel Platini. É um dos últimos representantes do camisa 10 clássico no futebol moderno. Teve carreira marcada por bons e maus momentos assim como por polêmicas na seleção Francesa.
Sua estréia pela França aconteceu em 1994. Na Eurocopa de 1996 teve jogos discretos. Nessa época jogava pela italiana Juventus, onde oscilava entre boas e más atuações.
Em 1998, ano de Copa na França, Zizou estava disposto a entrar para a história de seu país. Afirmou, gerando contestações, antes de a Copa começar que os azuis levariam a taça. Na 1ª fase teve apresentações fraquíssimas e uma expulsão (contra a África do Sul), sendo suspenso por 2 jogos. Voltou à equipe nas quartas-de-final ainda sem ser o jogador esperado, mesmo assim conseguiu levar a França adiante. Na grande final, contra o Brasil tetracampeão, ele teve seus dias de glória ao conduzir com maestria a vitória por 3×0. Nesta oportunidade marcou dois gols de cabeça, os primeiros dois gols de cabeça de toda a carreira do jogador.
Na Euro de 2000 Les Bleus se impuseram mesmo com Zidane em altos e baixos. O craque, que parecia se interessar somente por grandes jogos, despertou na fase final e o resultado foi a 2ª Euro da França.
Em 2001 foi para o Real Madrid onde ficou até 2006, quando se aposentou na Copa da Alemanha. Em 2000 Zidane seria escolhido o melhor jogador do mundo pela 2ª vez.
Campeã da Copa de 1998 e da Copa das Confederações de 2001, os Les Bleus chegaram a Copa de 2002 como favoritos. Mas como em futebol “favoritismo não ganha jogo”, a França fez campanha vexatória sem marcar um gol sequer e sendo eliminada na 1ª fase. Aquele foi o pior desempenho de um detentor de títulos.
Enfim chega a Copa de 2006 na Alemanha: esta que marcaria os últimos jogos do maestro e onde fora eleito o Bola de Ouro da competição. Na 1ª fase foi mais uma vez um jogador comum. Quando o mata-mata começou Zizou voltou a desempenhar seu bom futebol. Já nas oitavas voltou a brilhar e a França derrotou a favorita Espanha por 3×1, ele marcou o ultimo gol da partida. Nas quartas, outra vez contra o Brasil foi carrasco; deu assistência para Henri no gol da vitória sobre os canarinhos e foi eleito o melhor em campo. Na semi contra Portugal Zidane fez de pênalti o único gol da partida. Finalmente a desejada final contra a Itália e a chance de se tornarem bi campeões mundiais.
Este jogo marcaria a carreira de Zidane, que havia anunciado aposentadoria após a Copa. Os franceses esperavam que seu capitão entrasse com os dois pés na história ao conduzir suas cores ao bicampeonato. Apesar do jogo disputado, era o que parecia que iria acontecer. O empate em 1×1 no tempo normal teve gol de Zidane, de pênalti novamente. Ele se tornara o quarto jogador a marcar em 2 finais. Aos 5 minutos da prorrogação o lance que iria imortalizar Zidane (virou estátua!): após uma discussão, até ali normal em final de Copa do Mundo, uma cabeçada no peito de Materazzi e cartão vermelho. Zidane deixou o gramado pela última vez sob vaias. A decisão da partida nos pênaltis definiu a Itália tetracampeã.
Ironicamente, a escolha do Bola de Ouro daquela copa foi finalizada antes do fim do jogo. Sendo assim, prêmio de consolação para o craque dos dribles, da elegância em campo, do toque refinado na bola, das assistências mágicas e das belas cobranças de falta.
A Bola que Pariu