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20.04.2017

Postado por Letícia Carolinne

Ser copeiro também pesa!

Cruzeiro 1×2 São Paulo – 4ª Fase/Copa do Brasil

Que jogo foi esse que deixou o psicológico instável? Cruzeiro e essa capacidade de nos deixar sem palavras novamente!

Washington Alves/Cruzeiro

Não que tenha sido taticamente um jogo brilhante. Não que tenha sido perfeito, mas o enredo dessa partida nos deixou assim, eufóricos. A vitória no Morumbi trouxe uma valentia excessiva, que logo foi quebrada naquele gol do Pratto. Começamos assustados, acuados, como quem joga fora de casa. E esse não é o Cruzeiro que estamos acostumados a assistir.

Demorou até a ficha cair e o primeiro tempo voou até a bola parar nos pés de Arrascaeta e começar a mudança de cenário. Foi preciso um contra-ataque para desestabilizar a defesa tricolor que, àquela altura da partida, precisando de apenas mais um gol, já estava na linha do meio campo. Um erro da boa dupla de zaga do São Paulo, uma falta. Redimidos.

Washington Alves/Cruzeiro

Thiago Neves, ainda que não sendo 100%, é uma arma poderosa. Participativo nos 12 últimos gols do Cruzeiro, sendo 4 marcados por ele. Esse gol de falta era tudo o que precisávamos para voltar pro jogo, para chamar a torcida, para encantar. Depois disso, foi emocional. Era o coração quem guiava. Ainda que tenhamos sofrido outro gol, a raça que nos levou até os 45′ finais mais acréscimos deixou óbvio que esse ano podemos ainda mais. O que me mantém animada é saber que temos um “reforço” a vir. Robinho em breve somará o meio de campo que já vem forte, sendo o diferencial desse Cruzeiro 2017.

Mais uma decisão domingo. Que venha mais nervosismo, que venham mais gritos e Mineirão cheio. Mas que venham mais Thiago Neves, Arrascaeta e Sóbis. Que venham mais passes envolventes. E que seja apenas “de menos” a participação do Rafael. E esse mês de abril, um teste cardíaco para cada cruzeirense, mas que vem sendo de batidas saudáveis…

E que venham as finais do Mineiro, o Campeonato Brasileiro, a Sul-Americana. Estamos nos fortalecendo.

 

Imagens de Washington Alves/Cruzeiro

*Texto em parceria com o Coletivo RAP Feministas

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