28.08.2017
Postado por Jéssica Mendes
(choque) Rei do drama!
taPalmeiras 4 x 2 São Paulo – R22 Campeonato Brasileiro 2017
O jogo, o domingo, a semana, o turno, o campeonato, a temporada, o técnico, a torcida, o elenco, o treino… todos tensos. Não há um momento tranquilo em se tratando de São Paulo Futebol Clube, acho que há anos. Ontem tínhamos pela frente mais um capítulo emblemático dessa novela que nos tornamos. O retrospecto em tal estádio não era favorável (ok, isso não ganha jogo), mas mais do que isso, o que fez a diferença foi nosso emocional, que está abaladíssimo. Não conseguimos nos aproveitar do momento desfavorável também ao adversário. A partida de ontem era bastante significativa para ambos os lados, era o clássico da crise, a derrota pesaria mais do que o normal para quem quer que fosse, e infelizmente a balança pendeu para o nosso lado.
O jogo começou bom, aos 12’ abrimos o placar em bela jogada iniciada na (decente) reposição de bola de Sidão, passando pelos pés de Cueva e Pratto até chegar em Marcos Guilherme que meteu para o fundo das redes. Era tudo o que precisávamos, sair na frente e tentar jogar melhor e com mais tranquilidade.
Aos 21’ um susto! Após cabeçada no joelho de Hernanes, Lucas Pratto cai desacordado e vai do gramado para o hospital. Felizmente passa bem. As notícias atualizadas nessa manhã são de que ele está internado para observação e fazendo exames protocolares. Fique bem, urso, precisamos de você!
Após a parada para o atendimento tivemos uma grande chance para ampliar o marcador, mas a trave foi impiedosa. E quando estávamos melhor na partida, numa bobeada em um setor chamado “avenida Buffarini” levamos o empate, e três minutos depois nesse mesmo endereço sofremos a virada. Não sei o que esperar do São Paulo para esse ano, mas para 2018 não há possibilidade de sobrar um lateral pra contar história, titulares e reservas de ambos os lados FORA por favor! Ah, inclusos nesse pacote estão os goleiros.
Que nervoso! Que tensão a cada reposição de bola, eram os lances mais perigosos para o tricolor, agora vamos pensar “para que isso? ”, o time nessa situação e os caras brincando de roleta russa na pequena área. Que irritação, minha nossa! Se insistirem nessa situação a única coisa que a torcida do São Paulo vai conseguir no final do ano é cabelo branco e rugas.
Na contramão desse nervoso todo está ele, nosso alento, nosso profeta, nosso goleador, Hernanes, que, DEITADO, empatou a bagaça nos acréscimos e nos fez respirar aliviados para o intervalo. O jogo era bom, estava aberto, digno de clássico.
No segundo tempo perdemos mais umas três chances claríssimas de gol e a oportunidade de abrir um 3×2. Ah, Cueva, por favor, não se meta a bater faltas, sejamos coerentes! Essa função já tem dono (começou aí minha primeira crise de nervos do jogo, naquela falta lá no comecinho).
Gilberto, Lucas Fernandes, Denílson entraram nos lugares de Pratto, Cueva e Marcos Guilherme que por sua vez desperdiçou excelente contra-ataque e cedeu a bola para o adversário fazer o terceiro aos 33’. Foi um baque, tínhamos chances de tentar o empate, mas não deu. O tempo que nos sobrou foi suficiente para levarmos o quarto e perdermos a oportunidade de somar um ponto na tabela. Não matamos o jogo quando possível, saímos com mais uma derrota e um jogo a menos, três pontos a menos e aflições demais!
Fotos Rubens Chiri/Saopaulofc.net
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