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25.09.2017

Postado por Jéssica Mendes

O preço de um time mal mexido e de uma arbitragem ruim

São Paulo 1 x 1 Corinthians – R25 Campeonato Brasileiro 2017

Manhã ensolarada de domingo e Morumbi batendo recorde de público no Brasil no ano –  61.142 aflitos e apaixonados corações tricolores presentes – para prestigiar o Majestoso. Era esperado um grande jogo, afinal, é o nosso tricolor, que tem lutado com afinco a cada rodada para sair de uma incômoda posição na tabela, contra o líder do campeonato e principal rival. Mais um capítulo desse clássico foi contado, de maneira intensa.

Rubens Chiri

Rubens Chiri

O São Paulo Futebol Clube entrou em campo e faz um primeiro tempo perfeito! Marcação em cima, cobertura impecável, movimentação e toque de bola de encher os olhos. Talvez tenha sido nosso melhor tempo no ano. Bonito de ver, mesmo. A escalação foi acertada, os 11 atletas se doaram para a partida e o adversário assistiu o tricolor jogar. Não tivemos grande volume de finalizações perigosas, mas abrimos o placar com autoridade. Petros acertou um belo chute em diagonal e lavou a alma, ele que já vinha mostrando sua insatisfação com a situação do clube marcou pela primeira vez com a camisa tricolor e comprovou a tal lei do ex.

Rubens Chiri

Rubens Chiri

Foram 45 minutos de êxtase para nós são-paulinos pela alegria de ver a atuação do time e também de raiva e desgosto em presenciar erros crassos de arbitragem. De mão na bola a gol legal anulado passando pela ignorância à regra do recuo. Não costumo falar de arbitragem, mas dessa vez foi exagerado. Esse conjunto de erros interferiu diretamente no resultado.

Na volta do intervalo, eu torci para que não houvesse nenhuma mudança e como bem diz aquele ditado “Em time que está ganhando não se mexe”. Só que aí entrou o outro fator que influiu absolutamente no resultado: a postura recuada e as alterações feitas pelo técnico. Poxa, estava tão legal, tão bonito como estava, o adversário não esboçava perigo e poderíamos ampliar o marcador, mas não, recuamos e chamamos o Corinthians para cima, sobretudo após as alterações de Dorival, e eles como não são bobos, conseguiram o gol de empate e saíram com o desejado ponto.

Marcos Ribolli

Marcos Ribolli

Não foi a primeira vez que o treinador se amedronta, tenta fechar o time após sair em vantagem e se dá mal, acaba sofrendo do seu maior temor: levar gol. Essa estratégia não funcionou até agora. É certo que nossa defesa não apresenta os melhores números, mas há de se observar como o jogo se desenvolve antes de partir para a técnica do trocar atacante por volante na metade do segundo tempo. Às vezes o time está tão redondinho, como foi o caso ontem, que não se pode nem se deve quebrar o andamento do que está certo por medo de perder.

Bem, dito isso, sinto que saímos com um empate amargo. O que anima é o desempenho da equipe em campo, as belas atuações de Arboleda, Cueva, Petros, Lucas Pratto, Éder Militão, Hernanes e até de Sidão, que fez uma boa defesa e não entregou em nenhuma saída de bola (já é um baita lucro).

Espero que o primeiro tempo de ontem sirva como inspiração para os próximos jogos que virão.

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