31.10.2017
Postado por Colaboradoras
Palmeiras 2 x 2 Cruzeiro – R31 Campeonato Brasileiro 2017
O porco recebeu a raposa em casa na final desta 31ª rodada do Brasileirão e empatou por 2×2. Para quem assistiu, sabe que foi aquele típico jogo em que ficar parado na frente da televisão ou na arquibancada é meramente impossível! Não foi um jogo de decisão, como muitos encararam, e sim o ritmo acelerado de ambas as equipes que deixou os torcedores numa adrenalina só.
O 1º tempo mostrou um Verdão consistente, com mais toques de bola e sem sair “babando” contra o adversário. Mesmo com o gol contra logo nos primeiros 5 minutos, marcado por Juninho – jogador muito cru, em minha opinião – o Palmeiras não se desesperou, nem se afobou, continuou criando pelos dois lados e trabalhando bem a bola.
Aos 18 minutos, provamos, mais uma vez, da falta de profissionalismo por parte da arbitragem, que entende de ladroeira, mas não sabe o que é um pênalti. Keno saiu em disparada em direção ao gol celeste e na dividida o cruzeirense puxou a camisa do nosso número 27, que foi ao chão. Segundo o árbitro Herber Roberto Lopes: “Segue o jogo!”.
Dos 20 minutos em diante, pressionamos bem o Cruzeiro para empatar e, aos 34, Borja marcou para o Verdão. A rede do time celeste quase balançou por mais duas vezes, até que o colombiano, ao final do primeiro tempo, mandou para dentro da caixa. Mas nosso querido árbitro veio com toda a sua experiência e mostrou que é anormalíssimo, em uma cobrança de escanteio, ter trombada na área (Borja x Manoel) e invalidou o gol. Nitidamente, o Palmeiras foi prejudicado logo de cara.
No 2º tempo, o time alviverde permaneceu o mesmo e o ritmo continuava naquela mesma pegada, até que tomamos um gol de Robinho, aos 18 minutos. Obviamente, o Verdão deu uma puxada no freio de mão e aquela vibe de dominação do primeiro tempo se perdeu um pouco.
Valentim, após o gol sofrido, mexeu no time. Na minha opinião, não foram substituições que agregaram muito ao jogo. Sacar o Jean pelo Roger Guedes para deixar o time mais ofensivo, até aí tudo bem. Mas tirar o Keno e colocar o Deyverson não fez nem fá, nem fú.
Se eu tivesse no lugar do Clark Kent palestrino, mexia logo no meio de campo para dar uma incendiada a mais no jogo e renovar as energias. Tchê Tchê se destacou bastante no meio-campo e estava até criando e armando muitas das jogadas, coisa que nem é a função dele. A cabeça pensante do Moisés precisava estar mais atenta. Na minha opinião, ele e o Jean estavam abaixo do esperado, tímidos.
O que temos que ter consciência é que nos faltam jogadores que chamem a responsabilidade para o time, com mais personalidade e segurança.
Ao final do segundo tempo, Borja mostrou que, quando é abastecido, é gol na certa! Placar: 2×2. E após empatar o Verdão não conseguiu concretizar uma vitória em cima da Bestia Negra, o que nos mostra que precisamos chutar mais e à média distância, ao invés de pecar sempre nas inúmeras tabelas e toques de bola dentro da área.
Outra coisa que tenho que deixar claro é que o resultado desse jogo não é motivo de críticas ou desânimo. Nosso foco é o G4! E isso não significa que não somos capazes de chegar à liderança. O que temos que entender é que estamos progredindo e vivenciando jogo a jogo. Nosso intuito é cumprir com os jogos estabelecidos e não ir atrás da taça.
A Turma do Amendoim, os corneteiros e os vulgos matemáticos de plantão já provaram que não entendem de futebol! Não somos favoritos desse campeonato. A pressão está do lado de lá! Os alvinegros estão famintos pelo título e o medo é deles de perderem para o maior rival, que somos nós. Tudo pode acontecer! O futebol é uma caixinha de surpresas! Não adianta a mídia querer empurrar seu desespero para o lado alviverde da força. Chico Lang, Neto, entre outros comentaristas, estão fazendo um alarde tão absurdo que só demonstram seu real medo do gigante do futebol. Esse descontrole emocional precisa ser contido, caros corinthianos, pois desse jeito, não chegarão a ver o desfecho do Brasileirão. Avanti Palestra!
Leia a versão cruzeirense da partida
Por Ingrid França
Fotos de César Greco/Ag. Palmeiras
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