18.12.2017
Postado por Jéssica Mendes
Na manhã do dia 18 de dezembro de 2005, o São Paulo Futebol Clube entrava em campo contra o forte e favorito Liverpool. Naquele ano o mundial ainda era disputado no Japão e o tricolor atravessava o globo terrestre para manter os 100% de aproveitamento no torneio intercontinental. Feito que se mostra cada vez mais raro e valorizado com o passar do tempo.
Depois de passar por uma Libertadores intensa de disputas acirradas, afinal, não há uma edição do continental sul-americano que seja fácil, nos sagramos tricampeões da América pela terceira vez no período de 13 anos. Que me perdoe o célebre camisa 9, mas isso sim é que é fenômeno.
Liderado por Gerrard, o aclamado meia da seleção inglesa, a equipe britânica atacou, atacou e atacou. E no duelo de capitães o tricolor se deu melhor. Aquela defesa na falta cobrada pelo ídolo adversário está imortalizada na cabeça de cada são-paulino (virou até uma mini escultura). Me arrisco a dizer que Rogério m1to Ceni atingiu seu ápice na carreira, foi lá que sua vitoriosa imagem ganhou o mundo como protagonista, erguendo o troféu de Campeão Mundial, de tricampeão do seu clube de coração e ainda por cima levou o caneco de melhor jogador do campeonato! Que homão da porra! Ai que saudades do meu ex…
Mas dentro de campo não foi só m1to que salvou. Além do arqueiro, nosso time era formado pelos zagueiros Lugano, Fabão e Edcarlos, por ali não passava nem pensamento, e se passasse com certeza não seria sem levar um carrinho; Cicinho e Júnior, laterais de verdade, faz tempo…
Mineiro e Josué, era tipo uma dupla sertaneja, não tinha como pensar em um sem lembrar do outro, eram tipo o Pink e o Cérebro nos planos de dominação do mundo sem nenhum alarde, e veio dali, dos pés do nosso camisa 7 o gol que nos levou ao topo; Danilo, que era meio 8 ou 80, teve atuações brilhantes, mas tinha dia que ia pra casa com a orelha ardendo; Aloísio e Amoroso, é mole? O recém-contratado que ganhou o apelido de Chulapa deu uma belíssima assistência que originou o tento tricolor.
Ao mesmo tempo é bom recordar os momentos áureos, é preocupante pensar em como faz tempo que as últimas glórias aconteceram…, mas é isso, na alegria ou na tristeza, até que a morte nos separe.