06.01.2018
Postado por Colaboradoras
Expectativas e realidades do rubro-negro
O ano de 2018 do Vitória começa sem muitas novidades, apesar da presidência e diretoria do clube possuírem caras novas. No dia 13 de dezembro do ano passado o clube baiano elegeu seu novo presidente, Ricardo David, sendo ele escolhido através do voto dos sócios vitalícios, mas parece que até agora as expectativas não foram atendidas. Depois da eleição, praticamente sua única contratação foi para a gerência do clube, o novo diretor de futebol, Erasmo Damiani, que tem buscado manter o time na linha, juntamente ao técnico Vagner Mancini.
Existem rumores de uma possível saída do atacante Tréllez, destaque da equipe na temporada de 2017, mas o diretor garantiu que ele permanece, mesmo após o atleta declarar que não deseja continuar na equipe. E sobre Kieza, que é jogador do Vitória, afirma que tentará mantê-lo nessa temporada. Outros jogadores como André Lima e Carlos Eduardo continuam conversando com a diretoria para acordarem qual será o melhor caminho a ser seguido. Caíque Sá é outra dúvida no elenco, depois de não surgir uma contraproposta do rubro-negro, o empresário do jogador afirma que já está conversando com outros times. David, outro destaque do time rubro-negro, já responde como jogador do Cruzeiro. O zagueiro Kanu renovou, para alegria da torcida.
As caras novas na equipe são apenas duas, por enquanto: são eles o atacante Denílson e o lateral Lucas. Ambos chegaram através de empréstimos válidos até o final de 2018, foram apresentados nessa última quarta-feira (03) e já treinam com o time na Toca do Leão. Mais um possível nome é Renatinho, artilheiro pelo Paraná na Série B do ano passado. O meia é sondado pela diretoria, que tenta fechar contrato com o jogador, contudo, outros times estão envolvidos e o Vitória tem poucas ‘cartas’ na manga para trazê-lo.
Há muitos títulos em jogo, a começar pelo Campeonato Baiano e Copa do Nordeste, que sempre trazem muitas emoções ao torcedor. Atual campeão baiano, o Vitória busca estar mais uma vez no topo do pódio. Já na Copa do Nordeste a situação é diferente, após cair para o seu maior rival na semifinal da última edição, esse ano o rubro-negro vai atrás de uma mudança nessa história, buscando a famosa taça da Lampions League.
O Nordeste virou uma obsessão. Ganhar essa competição passou a ser mais do que uma vontade para o time e a torcida, mas praticamente uma obrigação, já que estamos falando do campeonato regional mais importante do Brasil e que, mesmo que muitas vezes “esquecido” pela mídia, não deixa de ser uma grande competição entre os grandes times que a compõem.
Sem grandes reforços até o presente momento da temporada, a expectativa é de mais um começo de ano difícil. O que resta ao torcedor é o grito de encorajamento e a esperança de que tudo vai melhorar, pois ainda haverá um grande ano pela frente com Copa do Brasil e Brasileirão, onde o Esporte Clube Vitória tem mais uma vez a oportunidade de conquistar títulos inéditos.
Por Sâmela Alves