Corinthians, Campeonato Paulista
05.02.2018
Postado por Marcela Ferroni
Grêmio Novorizontino 0 x 1 Corinthians – R05 Campeonato Paulista 2018
Alcançamos nossa quarta vitória na competição, com um placar magrinho, magrinho, mas que nos vale a segunda colocação geral do campeonato. Não jogamos absurdamente bem, nem perto disso, mas administramos a vantagem conquistada no primeiro tempo.
No início da partida, enfrentamos dificuldades para manter a posse de bola, ela ia e voltava do ataque à defesa, um bate e rebate sem criação pelos inúmeros erros de passe dos nossos meias. Os anfitriões também não estavam dispostos a oferecer facilidades e tiveram boas chances, principalmente em descidas rápidas de Juninho, acompanhado nem sempre de muito perto por Fagner, que mostrou poder de recuperação.
Temos um time organizado, não em sua plenitude física, mas com disciplina tática e isso nos garantiu o placar mínimo aos 40′ do primeiro tempo: cobrança de falta de Jadson, jogada ensaiada, a bola passa de Balbuena e sobra para Pedro Henrique cabecear. O quanto nos falta em centroavantes, jogadas de efeito e criações individuais sobra em zagueiros bons cabeceadores quando encontram a cobrança ideal.
A etapa complementar foi levada em banho-maria, já que o Tigre se perdeu no jogo, as substituições em nada contribuíram para melhora do time, aliás, o rendimento inclusive caiu bastante. Assim, o Timão cedeu ao esmorecimento natural diante da inabilidade do adversário.
Quanto a Cássio, podemos relembrar um velho comercial de TV, em que ele obedeceu a “mamãe” e não sujou o shortinho, foi espectador durante praticamente todo o jogo que o sacramentou como o terceiro goleiro que mais vezes vestiu o manto alvinegro (326).
Emerson Sheik reestreou, quebrou recorde ao ser o mais velho jogador em campo escalado pelo Corinthians, mostrou fôlego ao voltar para auxiliar a defesa, mas também preferiu tocar de lado sempre que possível e não tentou nada que pudesse ampliar o marcador.
Não temos o melhor plantel do Brasil, não temos reservas à altura dos considerados titulares, não temos um centroavante matador, não temos “caixa” nem um presidente dos sonhos, mas combatemos isso, dentro de campo, com padrão de jogo e disciplina tática, ano passado sobramos assim, esse ano teremos que viver para ver…
Sobre a eleição….
Devo admitir não conhecer a fundo a plataforma política dos que eram candidatos a mandatário do Corinthians no triênio 2018/19/20, mas Andrés não me parece a melhor opção e isso foi compartilhado e manifestado efusivamente sábado por vários torcedores, possivelmente a maioria sem direito a voto, após o resultado da eleição.
Como a história se repete como farsa, em 1984 os eleitos saíram pelos fundos após derrotar a Democracia Corinthiana, essa a legítima…
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