O fácil se tornou difícil, mas sobrevivemos

São Paulo 1 x 0 Rosário Central – Primeira fase da Copa Sul-Americana 2018

O São Paulo Futebol Clube, meu time de coração, meu e de milhões de torcedoras (es), nos acostumou mal no passado. Somos a torcida brasileira mais vitoriosa mundo afora e quando entramos em um torneio internacional com um sufoco desses logo na primeira fase se acende o sinal de alerta. Aliás, esse sinal está ligado já a alguns anos, mas ainda não soa natural para nós esse tipo de sensação.

Ontem, diante de um adversário tradicional, de camisa, mas em um momento conturbadíssimo, tivemos a chance de golear e desperdiçamos. Foram três oportunidades que não se pode perder nunca, ainda mais nessa maré baixa que atravessamos. Uma com Diego Souza – que se redimiu; a pior com Petros – sem comentários e outra com Nene – jogando muito. Já naqueles primeiros minutos o São Paulo poderia gozar de um placar favorável e seguir em uma partida tranquila…aliás, o tricolor ultimamente não sabe o que é tranquilidade. E quero acreditar nas palavras de um comentarista quando disse que Aguirre está ajustando o time de trás para a frente, ou seja, esse perfil retranqueiro é temporário. Amém!

A torcida, na medida do possível está paciente, fazendo sua parte. E tirando a possiblidade de pênaltis, que se estendeu até os 15’ do segundo tempo, não levamos grandes sustos, a não ser nos acréscimos. Ah, os minutos finais… ultimamente eles têm sido nosso algoz, mas por sorte, incapacidade adversária, eficiência nossa ou sei lá o que, saímos ilesos.

Hoje poderia ser daqueles dias amargos, de mais uma eliminação precoce e de uma chuva de incertezas quanto ao futuro do treinador, de alguns atletas e até de parte da diretoria. Mas, felizmente não. Seguimos na competição e a esperança é de que estejamos mais fortes a cada etapa.

Vamos São Paulo!