21.04.2017
Postado por Marcela Ferroni
Corinthians 1(3) x 1(4) Internacional – 4 Fase/Copa do Brasil 2017
O Corinthians tem confiado muito na sua tática. Mesmo tendo chances claras de ampliar o placar, sempre conta com ganhar de pouco e não tomar gol, mas deixa o adversário ficar com a bola, atacar e fazer seu jogo, acreditando em seu poder defensivo. Essa maneira de jogar tem sido eficaz, mas é arriscada e falha.
O time começou bem, conseguiu um gol logo no início do primeiro tempo e se acomodou. Os contra-ataques não resultaram em ampliação do placar e no segundo tempo, após deixar o Internacional gostar do jogo, levou o empate em gol contra de Fagner.
Daí sim o Corinthians foi para cima, fez boas jogadas e teve duas chances claríssimas de gol com Clayton e Jô, que por falta de capricho do primeiro e por boa defesa de Lomba à tentativa do segundo, o placar permaneceu inalterado, ou seja, a vaga seria decidida por pênaltis…
Ninguém precisava de pênaltis em meio de tantos jogos decisivos.
Detesto decidir jogos nas penalidades, só aprecio assistir quando meu time não está na disputa. Mas, assim fomos decidir a vaga. Para quê?! Para vermos Brenner e Jadson marcarem, William e Maycon perderem, Valdívia e Jô marcarem, Cuesta marcar e Marquinhos Gabriel perder (Santos leva ele, quem sabe volta a jogar), Ortiz perder e Fagner marcar. Pronto, tudo igual de novo e rumo às alternadas. Pra que mesmo? Pra vermos Diego marcar e Arana perder… Pra vermos o Corinthians ser eliminado em casa, de novo! A sexta vez desde que a Arena foi inaugurada, três dessas nos pênaltis.
Poxa, pênalti é competência, é treino, é técnica, temos que melhorar os resultados nessa área. Não adianta justificar que é loteria. Se não vale o argumento pro goleiro que não se garante em acertar o canto, muito menos pro batedor.
Agora o que nos resta é fazer diferente no domingo, com dois gols de vantagem. Após uma desclassificação amarga no meio da semana, temos a obrigação de garantir a final do Campeonato Paulista e não podemos nos contentar com vitória por “meio” a zero, temos que reverter as chances em placar e acabar de vez com essa sina de eliminações em casa.