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18.01.2018

Postado por Luana Ortiz

Bem-vindo, 2018

O Internacional faz sua estreia no Campeonato Gaúcho nesta quinta-feira e vem seguindo com o planejamento de reestruturação da instituição e do elenco principal. Depois de um final de ano um tanto conturbado, a equipe se apresenta com algumas novidades.

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A principal, sem dúvidas, é o treinador Odair Hellmann, efetivado no final do ano passado pelo vice de futebol Roberto Melo e muito elogiado pela capacidade de mobilização do grupo e por sua metodologia de trabalho. O desafio é principalmente para a direção colorada, pois o novo treinador vai precisar de respaldo e convicção no trabalho que está se iniciando.

O grupo colorado segue com algumas novidades no que tange a contratações. Os jogadores que criaram maiores expectativas são: o atacante Roger, ex-Botafogo, o volante Patrick, ex- Sport, (ambos assinaram por duas temporadas) e o meia atacante Wellington Silva, do Fluminense e que chega por empréstimo de um ano.

As apostas ficam por conta dos laterais direito Ruan (22 anos), que atuou em 2017 pelo Boa Esporte e vem por empréstimo até dezembro e Dudu (20 anos), ex- Figuerense que assina com o clube por quatro temporadas. Eles chegam para disputar posição com Claúdio Winck, que foi titular absoluto no ano passado apesar de ser duramente criticado. E ainda temos a chegada do volante Gabriel Dias (23 anos), que atuou pelo Paraná.

A direção colorada começa 2018 com vários acertos na montagem da comissão técnica e elenco, mas nem tudo são flores. O Departamento de Futebol avaliou os jogadores que estavam por empréstimo e o único reintegrado ao elenco principal, por enquanto, é o zagueiro Paulão. Anderson, Seijas, Fernando Bob, Marquinhos, Taiberson, Silva e Alan Costa irão treinar em separado até definirem seus futuros.

Com todas essas mudanças na fotografia do time, pouco se sabe do que a temporada nos reserva. A torcida colorada começa esse 2018 sem grandes expectativas para o futebol. Além do título Gaúcho, que pode ser conquistado, à nível nacional a grande meta é apresentar um futebol melhor do que o de 2016, que culminou no rebaixamento. A queda teve como grande consequência a reaproximação do Inter com as suas origens de clube do povo e a reconciliação com a torcida, que abraçou e empurrou o time no seu momento mais difícil.

Apesar de todo o seu papel fundamental no ano passado, a torcida já começou o ano com uma grande decepção: o valor absurdo dos ingressos para os jogos do campeonato estadual, seja para o torcedor que é sócio, como para o não sócio. Uma decisão que irá afastar, novamente, o torcedor do clube e fazer com que o estádio fique vazio e sem a sua alma, que é o torcedor.

Dentre todas as dúvidas que temos para esse ano, a única certeza que fica é que 2018 será um ano difícil.

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