São Paulo, Campeonato Paulista
22.02.2018
Postado por Jéssica Mendes
Ituano 2 x 1 São Paulo – R07 Campeonato Paulista
Trabalho que dê certo a curto prazo é muito difícil, salvo algumas exceções. Culpar apenas uma pessoa em um esporte coletivo não é justo (e nem é esse o caso, aliás, longe de ser isso), mas que o treinador é uma pecinha fundamental na engrenagem que é o futebol, isso é. Não é apenas resultado, embora seja importantíssimo, mas o desempenho ao longo do tempo e a proximidade com a “causa” em si são extremamente relevantes e não foram o forte de Dorival Junior até o momento.
Ontem, durante o confronto com o Ituano, eu me encontrava em uma sinuca de bico: torcia para o São Paulo vencer (como sempre), mas via na derrota uma grande utilidade, o “momento certo” para a esperada mudança. Confesso que almejar a demissão de alguém me deixa mal, ainda que a pessoa seja milionária e daqui alguns dias com certeza estará empregada novamente. Mas a situação é ruim há tempos.
Desde o ano passado ele não convenceu. Levo em consideração que o clube atravessa uma fase braba. Diretoria fazendo lambança atrás de lambança, corrupção, impeachment e os cacete, base sendo produzida para exportação, uma troca frenética de técnicos, times mal montados e, claro, a cereja do bolo: estiagem total de títulos, só por um milagre seria diferente.
Acredito também que suas solicitações não tenham sido atendidas pela diretoria, que por sua vez está se renovando e segue em busca de uma solução – resolver esse quebra-cabeça não vai ser fácil. Mas mesmo ponderando tudo isso, o trabalho dele foi/é ruim. Além disso, se mostra distante do problema, frio. E isso me incomoda.
Quando Rogério foi demitido eu acreditava que Dorival seria um bom nome, parecia o mais viável naquele momento, mas não foi. Infelizmente.
O Campeonato Paulista vai chegar nos finalmentes, a Copa do Brasil idem, logo mais vem a Sul-Americana e o Brasileirão e as coisas precisam se ajustar logo. Pra ontem!
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