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22.05.2016

Postado por Pamela Souza

Por pouco

Santos 2×1 Coritiba – 2ª rodada do Campeonato Brasileiro 2016

Ivan Storti/Lancepress

Ivan Storti/Lancepress

Após uma estreia onde eu simplesmente não reconheci o campeão paulista de 2016, o Glorioso recebeu o Coritiba e venceu de virada por 2×1.

O time passou a maior parte do primeiro tempo com a posse de bola e no campo do adversário, porém o meio não criava e a o ataque não era objetivo. A falta que Ricardo Oliveira faz ficou evidente. Lucas Lima não estava em um dia inspirado, aliás, sempre que vai à Seleção o último jogo antes de sua ida é péssimo. Outro detalhe, é que pode ter sido o último do jogador pelo Santos.

O Coritiba achou um gol no primeiro tempo; estavam completamente recuados e após um lateral desceram rapidamente pela direita, Kleber recebeu a bola e mandou para o gol. Tivemos um gol mal anulado – nem começou o campeonato e já iremos iniciar nossa luta contra a arbitragem. Na volta para o segundo tempo Dorival trocou Lucas Lima por Paulinho, que não é um jogador excepcional mas que fez a diferença quando entrou. Joel recebeu falta e Vitor Bueno, numa cobrança de falta com categoria, empatou.

Pressionamos cada vez mais e após a entrada de Matheus Nolasco o time ganhou mais velocidade e começou a jogar mais solto, foram várias tentativas até que finalmente, faltando segundos para o final do jogo, Victor Ferraz cruzou e Renatinho marcou, dando números finais à partida.

Ivan Storti/Lancepress

Ivan Storti/Lancepress

Não jogamos bem, não marcamos bem, mas vencemos. Hoje tivemos uma prévia do quão difícil será o Brasileiro se não nos reforçarmos. Precisamos ter uma equipe forte para a disputa do campeonato, mas temos apenas um time, onde o nosso principal atacante está machucado, o melhor meia vai para a Seleção e ainda podemos ficar sem o lateral esquerdo e o volante por causa da Seleção Olímpica.

Não vejo necessidade alguma de fazer com que passemos pelas mesmas situações dos últimos anos: um primeiro turno ruim e o segundo avassalador. Tem que perder o medo de jogar fora de casa e se impor. Às vezes acho que respeitamos demais os caras. Cadê nossa ousadia, típica do jogador santista, a fome de bola, a garra e a alegria de jogar? Acredito demais no meu Santos e sei que se fizermos as coisas com calma e não de forma atrapalhada, chegaremos longe, mas para isso a diretoria precisa se mexer e os jogadores dentro de campo buscarem com determinação a vitória!

 

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