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13.11.2017

Postado por Tainá Moraes

Teve raça, torcida lotando estádio, mas o resultado não veio

Bahia 2 x 2 Atlético Mineiro – R34 Campeonato Brasileiro 2017

Atmosfera de guerra nas arquibancadas e sofrimento no gramado. É desse jeito que podemos definir o jogo do Bahia contra o Atlético Mineiro. As duas equipes entraram em campo na tarde de domingo com objetivos semelhantes, ambos começaram o jogo com 45 pontos e buscavam o triunfo para se aproximar do tão sonhando G7. O Galo desfalcado encontrou um Baêa completo e uma torcida (mais de 30 mil pessoas) enlouquecida na arquibancada.

felipe oliveira

Mesmo com tudo conspirando a favor do tricolor, quem é Baêa sabe que sofrer é uma arte e a nossa torcida é uma artista. A tarde de festa se tornou uma agonia aos 5’ da primeira etapa, quando Robinho abriu o placar para o clube mineiro. O gol deveria servir como uma balde de água fria para o time e para a torcida, mas somos eternos filhos de Charles e Raudinei, e não desistimos nunca. O primeiro tempo foi todo do time baiano, mesmo perdendo, o clube se lançou mais vezes ao ataque e nos fez acreditar que o empate era apenas questão de tempo. O Galo não criou muitas chances, mas quando chegou a meta tricolor, foi barrado pelo paredão, também conhecido como Jean.

O intervalo deu resultados, o “professor” Carpegiani acordou o time. O início da segunda foi avassalador, o Baêa entrou no clima da torcida e resolveu dar alegria para seu povo. Logo nos primeiros minutos, após sofrer pênalti, Edgar “MITO” Junio assumiu a responsabilidade e cobrou bem, festa nas arquibancadas da Bahia. O tricolor aderiu ao grito que vinha da torcida (MAIS UM, MAIS UM), colocou o Atlético para jogar o seu “baba” e não deu outra, o futuro prefeito de Salvador, Edgar Junio, marcou de cabeça e fez a Fonte Nova explodir.

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Parecia um sonho, mas quem disse que terminou assim? Esse time ainda vai me matar do coração. Uma falha individual do zagueiro Thiago deixou Robinho na frente do gol, e ele é matador, gol dos mineiros e mais sofrimento para os tricolores. Restavam 15’ para o fim da partida e ninguém ousava sair do estádio. Tem que ter muita coragem para ver um jogo desse time, pois tem emoção até o último segundo. O confronto ficou aberto, os clubes perderam muitos gols, o Baêa chegou diversas vezes, mas parou nas mãos do bom goleiro do Galo. Ao apito do juiz, dois gols para cada lado e o sonho da Libertadores se manteve vivo para ambos.

O resultado esperado não veio, mas o sonho continua, a torcida precisa continuar acreditando na vaga para a Libertadores. Estamos em 9°, com 46 pontos e quatro nos separando do G7, ainda estamos na luta. Quinta, o Bahia enfrenta o Santos, em casa, mais um capítulo a ser escrito, esperamos o triunfo dessa vez.

Leia a versão atleticana do jogo

Fotos de Felipe Oliveira / Esporte Clube Bahia

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